Entender sobre o consumidor é fundamental e pode ser um diferencial competitivo para sua empresa. Contudo, este comportamento tem se modificado cada vez mais rápido, sobretudo por conta da pandemia do Covid-19.
De acordo com um relatório da Adyem, o consumidor brasileiro adquiriu novos padrões de consumo durante a quarentena. Contudo, a mudança vai além do consumo: está na forma de consumir. Em resumo, o contato com as pessoas passou a ser uma preocupação da experiência física.
O estudo mostra que 69% dos consumidores querem que as lojas adotem medidas para redução de contato, como estações de autoatendimento e pagamento via aplicativo dentro da loja. Além disso, 78% das pessoas passaram a se preocupar com a higiene dos terminais de pagamento e preferem usar pagamentos sem contato e por aproximação.
71% acham ainda que seria mais leal se o varejista permitisse uma devolução da compra online no estabelecimento físico. Além disso, 77% disseram que comprariam de uma loja que oferecesse a possibilidade de receber em casa um produto eventualmente em falta no estabelecimento físico.
Com essas novas experiências adquiridas na pandemia, o consumidor descobriu novas possibilidades que não vai querer abrir mão. Entenda as tendências pós-pandemia apontadas pelo relatório Adyem:
1. Unified commerce: conectando os mundos
Primeiramente, os varejistas precisam ter em mente que não se pode continuar pensando os mundos virtual e físico de formas separadas. O comércio unificado (Unified Commerce) é uma proposta para sanar dificuldades e ineficiências do omnichannel. Nesta estratégia, o pilar central é oferecer uma única plataforma para gerenciar e monitorar todos os canais de vendas e atendimento.
A integração das vendas ainda permite entender melhor a jornada do consumidor e identificá-los na compra online e presencial
2. Pagamento sem contato: higiene no pós-pandemia
De acordo com o “Mapa dos pagamentos por aproximação do Brasil”, criado pela Visa Consulting & Analytics, consultoria da Visa, o uso de pagamento por aproximação triplicou no Brasil com a pandemia.
Há um mundo rico de interações que permitem o pagamento sem contato, além de serem bastante usados em compras online. Fazem parte deste grupo métodos como Samsung Pay, Google Pay e Apple Pay. Aceitar carteiras virtuais, ou e-wallets, também é importante para quem tem como foco consumidores mais jovens e digitais.
3. E-wallets e pagamentos digitais: o efeito PIX
No final de 2020, o Brasil viu o início das atividades com o PIX, solução de transferência imediata de dinheiro, uma alternativa para TED e DOC. Ele é também um possível competidor até para o uso de cartões de débito. O PIX não é um elemento isolado. Países ao redor do mundo têm visto uma digitalização da economia. Uma das possibilidades do PIX é integrar pagamentos usando códigos como o QR Code.
Essa integração pode impulsionar a popularidade das carteiras virtuais, ou e-wallets. Elas são uma alternativa digital para armazenamento de dinheiro, que permitem o uso desse saldo para pagamentos por código, ou mesmo pagamentos em terminais. Em suma, pode-se dizer que uma e-wallet é uma carteira digital que guarda as informações bancárias, dinheiro depositado, transações financeiras e senhas do usuário.
Algumas digitais wallets, por exemplo, estão conectadas a vários sistemas de pagamento móvel. Dessa forma, os usuários têm a comodidade e rapidez de fazer compras online e pagamentos pelo próprio smartphone. Outras versões também permitem o armazenamento de cupons digitais, cartões fidelidades e senhas. Para efetuar pagamentos com a e-wallet em compras virtuais, o consumidor é redirecionado para a digital wallet para cumprir as etapas de autenticação. Outra opção é ler o código QR Code pelo smartphone para comprovar a compra.
4. Tokenização: de olho na segurança
Por fim, mais uma tendência apontada pelo relatório da Adyem é a necessidade ferramentas de segurança, questões cada vez mais importantes. Princípios de inteligência artificial têm levado avanços a diversas áreas – e nos pagamentos não é diferente. Uso de técnicas de IA (Inteligência Artificial), como por exemplo, machine learning para testes A/B para definição de perfis de risco são boas respostas aos fraudadores usando a tecnologia.
E você? Está preparado para atender este consumidor? Fale conosco e tenha uma sólida presença digital para sua marca!
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